quinta-feira, 12 de abril de 2012

NO RITMO DA VIDA

Não tenho certeza se são as coisas da vida que vão rápido demais ou se são meus passos que estão lento demais. A única coisa que tenho certeza é que estava tropeçando neles mesmos, nos meus próprios passos. Já coloquei os pés no freio, estou indo no ritmo da vida. Sei que não é nada fácil, mas passou da hora de colocar nos moinhos da vida sabedorias adquiridas durante alguns anos passados. Eu me chamo Maxwell Vitor Dos Santos e desta vez meu amigo, estou disposto a aprender com as toneladas de fardos que já consegui carregar. Aqueles passos errados foram as causas de todo o estresse. O físico vai na velocidade da luz, mas o coração vai na velocidade de uma tartaruga. O físico vai de acordo com o que se prega na sociedade atual, já o coração vai na velocidade do amor microscópico. O físico sobrevive de passos quilométricos, já o coração, sobrevive de curtos passos e de andares de tartarugas. Já me lancei de vários lugares, mas consegui voltar desses vários lugares que me lancei. Já este músculo cardíaco nunca nem se quer se mexeu. O segredo, qual seria o segredo? Juntar os dois, criar uma velocidade que proporciona bem estar a eles. Quero a força mais forte da sabedoria, não quero o sofrimento abstrato antes dos ponteiros chegarem em seu devido lugar. Quero a liberdade em degustar todo o tempo possível, como se fosse um homem guloso pelo pequeno espaço entre pequenos pontos que separam segundos de minutos. A farra?! A que isso meu amigo, deixe isso pra depois. A música nunca irá morrer. Colocamos fogo na fogueira noutra hora. Deixe-me viver um pouco com a solidão, ela acalmará este grande homem de bom coração. E não me peçam para ir atrás das saias mais curtas que desfilam sobre botequins de uma cidade sem conteúdo, prefiro a solidão do que mentes universitárias. Saibam que existem momentos em que a solidão amiga nos revelam muito mais do que pequeninos e grandes festivais. 

Maxwell Vitor

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